quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Equipamentos Utilizados no Boxe




LUVAS - As luvas de boxe são feitas de couro almofadado e são projetadas para proteger as mãos e para reduzir os danos causados no oponente (distribui a força de pressão para que não se concentre em um único ponto).

 As luvas mais comuns pesam entre 170 e 340 gramas. As pequenas são mais leves, portanto têm o objetivo de dar velocidade ao movimento e refinar a técnica do lutador. As luvas maiores são mais pesadas, porém com bastante enchimento para amortecer o impacto do soco no seu oponente e causar menos estragos.

 Sob as luvas, as mãos são cuidadosamente envoltas em bandagens atléticas (esse procedimento é estritamente regulamentado).

 As principais fabricantes internacionais são Everlast, Cleto Reyes, e Grant. Existem muitas outras marcas, porém as três citadas dominam os grandes eventos.
Desde 1976, foi permitido a cada lutador escolher a luva com que deseja lutar. É importante que os treinadores conheçam as características de cada marca.
A luva protege contra a fratura de ossos. A bandagem protege os ligamentos.


BANDAGEM (ATADURAS) - Um tecido que se enrola na mão e nos punhos, evitando que a pele se abra junto aos ossos que dividem mão e dedos e também proteger o punho, para que esse não dobre na hora do soco, causando algum tipo de lesão e dor, nesse sentido a bandagem trabalha como um “munhequeira”, aconselha-se que mesmo ao treinar com luvas se coloque a bandagem nas mãos.


 Existe basicamente 3 modelos :

Atadura de material médico/hospitalar (comprada em farmácia)

Atadura de tecido comum

Atadura de tecido elástico

São essenciais para envolver as mãos e protegê-las. As ataduras seguram os ossos e tendões das mãos enquanto ocorrem os impactos dos socos.
Existem várias formas de enrolar as bandagens, no entanto é importante que ela cumpra sua função como descrita acima, não se deve enrola-la nem muito frouxa (não protege das lesões) e nem muito apertada (pode impedir a circulação do sangue, causando “formigamentos”). Para isso a bandagem deve ser de um material macio, bem comprida (de 2 a 4 metros) e de uma largura em torno de 4 cm ou mais. Muitas pessoas utilizam ataduras de primeiros socorros, funciona bem, mas devido ao desgaste deve ser trocada periodicamente.


As ataduras  protegem o pulso de torções, protegem as articulações dos dedos, etc.

 No boxe amador, utiliza-se, em média, 2,5 metros de bandagem, porém no profissional há que se usar mais bandagem - até 5 metros (regulamentado) -, pois normalmente se aplica um maior volume de golpes e a necessidade de proteção tende a ser maior.
Sempre comece pelo pulso e avançando para frente, nunca ao contrário, pois a pressão tem de ir ao encontro com a baixa freqüência que vem para a mão depois de aplicado o golpe. Se no exemplo das imagens acima foram aplicadas duas voltas no pulso, na bandagem do profissional (com materiais cirúrgicos) podem-se aplicar mais voltas e reforçar o polegar um pouco mais. É também recomendado fazer uma pequena almofadinha com a própria bandagem para proteger os ossos da mão. Além de ter cuidado de não pressionar muito. Sua mão deve ficar mais ou menos assim:


 Agora e só colocar o esparadrapo (2,5 metros no máximo) e a luva.


RINGUE - O ringue de boxe é uma plataforma quadrada elevada (deve estar posicionado de 91 cm a 1,22 m acima do chão) com uma superfície de lona assentada sobre aproximadamente 3 cm de acolchoado. Cordas flexíveis cercam-no. Cada canto (corner) possui um poste acolchoado de 145 cm de altura, que servem para segurar as quatro cordas elásticas que delimitam a área da disputa. presas a estacas de aço em todos os quatro cantos. Em rings oficiais, um corner é pintado de azul e seu oposto de vermelho, sendo que é nesses dois corners que os lutadores e suas equipes de apoio tem de permanecer antes da luta e durante os intervalos dos rounds. Os outros dois corners tem cor branca e são considerados neutros, sendo que é para um deles que o boxeador tem de se dirigir quando o árbitro estiver fazendo contagem de tempo para o adversário ou quando tiver de ser examinado pelo médico de ring.


As dimensões exatas do ringue dependem da organização sancionadora da luta. Os ringues em pequenas áreas podem ter somente 5 metros de diâmetro, enquanto o boxe olímpico permite ringues de até 6 metros de diâmetro. Algumas poucas organizações profissionais permitem ringues de até 7,5 metros de diâmetro. Nas Olimpíadas, a medida oficial é de 6,1 m.
O treino de mobilidade dentro do ringue e muito importante. O ringue, mesmo um tapete e quatro cordas em volta, é fundamental numa academia. O treinador tem de ensinar ao boxeador como caminhar entre as cordas, em que lugar do ringue e mais fácil jogar determinado golpe, como lutar de costas para as cordas, etc.


SACO DE PANCADAS - Este aparelho e de fundamental importância. Tem por finalidade o treino em si, é como se você estivesse realmente lutando com uma pessoa (imagina uma pessoa no lugar do saco). Nele pode-se treinar agilidade (se o saco for mais leve) ou força (se ele for mais pesado), e resistência (fôlego) durante o tempo em que esta desferindo estes golpes; e também para melhorar a técnica, a hora de aproximar ou afastar do saco/oponente, combinações de socos, além de corrigir a postura (principalmente de punhos e braços) na hora de executar esses golpes.




















Bater saco, é primordial para se tornar boxeador, haja vista que trocar socos durante 3 minutos é tarefa muito difícil.
O saco de treino pesa entre quarenta e cinqüenta quilos. É feito de couro e recheado de serragem ou raspas de pneu, ou de retalhos de panos (melhor absorção dos golpes). As mãos dos pugilistas sofrem lesões quando os sacos estão demasiadamente duros e mal recheados.

A cada combinação de golpes aplicada ao saco deve se seguir um movimento de esquiva. Se você aplicou 1-2 (jab e direito), deve baixar a cabeça e pendular para depois combinar de novo. Esta deve ser a regra de ouro para treinar neste aparelho, mesmo que esteja treinando física ou táctica.


SACO DE UPPER

O uppercut é um golpe que precisa ser jogado observando-se certas regras e pode ser muito efetivo na curta e na meia distância, quase sempre depois de um movimento defensivo do tronco. Talvez seja o menos usado no boxe moderno. Antigamente nos anos 30 até a década de 70, o “upper” era usado tanto quanto o cruzado. Por isso a importância deste aparelho que faz com que o lutador tenha uma seção de treino só deste golpe. Lembrar que entre dois lutadores de talento quem tiver mais recursos sofisticados deve ganhar a luta.


PÊRA (PUNCHING BALL) - É um equipamento específico para desenvolvimento de velocidade, precisão e potência dos golpes, para treinar a coordenação motora e agilidade dos socos. A Pêra tem por finalidade trabalhar cintura e defesa, como pêndulo e esquiva, além de trabalhar troca de perna e guarda e se acostumar (em termos de postura) a manter a guarda alta, ou seja os braços sempre protegendo o rosto.

 Vale lembrar que a Pêra - como é chamada no Brasil e na América Latina - não é muito usada por boxeadores amadores, pois estes lutam em 3 rounds de 3 minutos, logo a pêra pode ser dispensável. Ele trabalha a resistência de mãos e braços na altura do rosto; você tem que manter os braços altos e o punho junto ao antebraço, fazendo-a ir e voltar em um pequeno espaço. Quando bem usada, você vai notar uma grande diferença na capacidade de manter a sua guarda alta sem precisar baixar os braços pelo cansaço produzido por esta postura. Também se usa o equipamento como sincronismo entre pés e braços, mas seu objetivo principal é a resistência.


TETO-SOLO - Tem por objetivo trabalhar o reflexo e a agilidade da pessoa, e também a concentração. Além de ajudar a treinar esquivas, pode ser interessante para tirar algumas deficiências do lutador, como por exemplo jebiar de forma baixa e lenta, o que ocasionará que o mesmo leve muito contra-ataque por cima de seu golpe.














Aí e só trabalhar para esquivar desta direita, se possível preparando um contra-ataque. Quando o teto-solo está bem instalado, a pêra deve voltar com mais velocidade que qualquer golpe, dando a chance ao lutador de estar ante um bom teste para aperfeiçoar a sua esquiva. Exemplo: você está com problemas na hora de acertar o adversário com seu jab. O rival está te acertando por cima dele com sua mão direita. Vá ao teto-solo e o leve na altura que viria a mão direita do adversário. Agora você vai conectar seu jab na metade interna da pêra, para que ela volte por fora de seu jab.


LUVAS DE FOCO (Manoplas ou Aparadores) - São ideais para o treino de socos e aperfeiçoar golpes. O treinador é quem dá o comando para os socos. Na verdade ela é usada para treinar combinações tácticas com mobilidade e aplicação de força moderada.

Essa luva serve para absorver o impacto dos socos na mão do treinador. É muito comum para um técnico de boxe a jogar contragolpes enquanto faz escolinha (manoplas) com o aluno. Isto faz o aluno lembrar que é necessário prestar atenção às defesas mesmo durante a aplicação de um ataque ou em alguns casos em contra-ataques. Um boxeador brevemente entenderá a importância de retornar suas mãos para a posição de guarda depois de soltar seus golpes, do contrário tomará um doloroso contragolpe.


PROTETOR BUCAL - As finalidades maiores dos protetores bucais são ajudar a evitar lesões cerebrais, lesões das juntas do queixo, fratura da mandíbula e a herniação da coluna cervical.Em segundo plano eles visam proteger os dentes e as gengivas.


CAPACETE – De uso obrigatório no boxe amador/olímpico, que basicamente evitam cortes e arranhões.


PROTETOR GENITAL (COQUILHA) - Protege a genitália masculina evitando lesões durante o treino.














Além desses equipamentos citados, utiliza-se:
Corda de pular: serve para aperfeiçoar os trabalhos de pé e fortalecer os ombros.

Um espelho que é de suma importância para se corrigir os erros de postura

Halteres de pequenos pesos para dar potência nos golpes

Colchões para abdominais e atualmente algumas escolas fazem uso do bambolê (é isso mesmo) para "lubrificar" e condicionar os músculos da cintura que são muito exigidos em um treinamento de Boxe. Pode ser usado também, pneu de caminhão, tanto para socar como para pular.


Você sabia que a Big Boxe pode auxilia-lo nessa prática ?
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7 comentários:

  1. QUE MERDA AFF TIREI NOTA 0 NO TRABALHO NÃO SEI POR QUE EU ACHO POR QUE A PROFESSORA PEDIU TRABALHO DE FILOSOFIA NÃO DE BOXE

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  2. gostaria de informaçoes sobre luvas de bater saco pra mulheres iniciantes para para treinamento de perda de peso

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  3. A FORÇA TÉCNICA E A FRAGILIDADE POLITICO ORGANIZACIONAL DO MUAY THAI"

    Durante os longos anos em contato direto com o mundo das lutas, posso atestar que cada modalidade de artes marciais, em determinada época, se sobressai. Já foi assim com o karatê, o kung-fu, os ninjas, o kixk boxing e tantas outras. Neste momento, o muay thai garante lugar de destaque graças também ao estímulo do MMA. Com isso, o número de adeptos da modalidade cresce a cada dia. Em paralelo, também o número de entidades organizações como federações e confederações diversas da mesma modalidade.
    Este número cada vez maior de entidades de direção desportiva do mesmo segmento, garantido legalmente pela Constituição Nacional, reflete duas realidades ao menos: o crescimento do número de adeptos pelo país e, o crescimento do número de líderes ou de interessados em liderar.
    O aumento do número de entidades fragmenta o setor, ao passo que também democratiza; para o atleta, isso representa uma oferta maior de eventos de competição, más nem por isso se pode dizer que a qualidade aumenta.
    Diante deste quadro diverso, o atleta muitas vezes acompanha a decisão de filiar-se a uma entidade seguindo a decisão de seu professor e mestre; este último, por sua vez, pode escolher determinada entidade em decorrência de muitos fatores, sendo os motivos mais comuns: afinidade com lideranças, política de trabalho proposto pela entidade, critérios econômicos, critérios de reconhecimento de graduação, expressão nacional, integração com a cultura nativa do país de origem (Tailândia), infra estrutura da entidade e vários outros fatores.
    No Brasil, já são mais de 10 confederações nacionais da modalidade muay thai, legalmente constituídas e com CNPJ. Essa fragmentação da liderança trás à tona entidades nanicas e outras mais encorpadas, porém todas com o desejo nato de engrandecer a organização marcial.
    Para a sociedade há prós e contra oriundos da diversidade de entidades existentes; no entanto, vemos que algumas destas entidades possuem requisitos diferenciais expressivos, como por exemplo, registro junto ao Ministério dos Esportes, fundação há mais de dois anos, vinculação com entidade internacional relevante, participação de academias tradicionais da modalidade, e outros pontos mais.
    Ao mesmo tempo que a modalidade se alastra em número de adeptos, cresce também o seu poder econômico social, refletindo-se no crescente número de academias exclusivas da modalidade inauguradas e, o surgimento de produtos específicos para o esporte.
    Na categoria de ringues de lutas, por exemplo, a modalidade muay thai é a que possui os ringues mais caros fabricados no país (vide ringues tailandeses do Grupo Star Fit - www.grupostarfit.com.br), o que revela por exemplo a qualidade requerida para a prática de qualidade deste esporte.
    Apesar da divisão natural decorrente do número de diferentes entidades organizacionais, outras se preocupam em integrar o esporte; Na cidade de Santos, SP, por exemplo, um dos eventos mais tradicionais da modalidade, ocorre no Clube Portuários, reunindo atletas de todo o país e, servindo de exemplo de como é possível a participação harmoniosa de atletas de diferentes escolas marciais.
    Veja mais sobre este assunto no site do Grupo Star Fit (www.grupostarfit.com.br)

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